A fibromialgia é uma doença que causa dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta sinais de inflamação. A causa não é totalmente esclarecida, mas a principal hipótese é que pacientes com fibromialgia apresentam uma alteração da percepção da sensação de dor no cérebro. Além da dor, é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono que não descansa a pessoa) e fadiga. Podem haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
Como é uma doença que atinge 2,5 – 3 % da população do mundial (aproximadamente 200 milhões de pessoas), existem vários conceitos que não são verdadeiros sendo disseminados, trazendo maior sofrimento aos pacientes com esse diagnóstico. Por isso, trouxemos alguns mitos e verdades sobre a fibromialgia para que você possa ter mais informação e qualidade de vida.
Mitos:
- A fibromialgia é uma artrite. Na verdade, não há inflamação nas articulações ou nos músculos, o problema está na percepção da dor a nível central (área da dor no cérebro).
- A doença só atinge mulheres. Ela tem uma maior incidência nas mulheres, mas pode acontecer em homens e em crianças também.
- Quem tem fibromialgia não pode se exercitar. O tratamento padrão ouro é o EXERCÍCIO FÍSICO associado às medicações e psicoterapia. Sem atividade física as outras terapias podem se tornar ineficazes.
- É uma doença que pode levar a morte. Mesmo que a fibromialgia possa causar grande limitação das atividades diárias, não há relatos de que a doença por si só cause risco de morte.
Verdades:
- Não existem exames de sangue ou de imagem que deem o diagnóstico. O diagnóstico da fibromialgia é essencialmente clínico e associa a história do paciente com sintomas e o exame físico.
- Possui gatilhos emocionais. A fibromialgia está relacionada com depressão e ansiedade como gatilhos para começar ou exacerbar os sintomas.
- A fibromialgia é uma doença pouco conhecida. Embora afete cerca de 3% da população brasileira (ou 5 milhões de indivíduos), permanece desconhecida pela maioria. Em estudos nos Estados Unidos, 75,3% dos pacientes nunca tinham ouvido falar da fibromialgia até receberem o diagnóstico.
- O tratamento deve ser multidisciplinar. Vários profissionais estão envolvidos no tratamento da doença: enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, neurologistas, psiquiatras, fisiatras, reumatologistas, neurocirurgiões e outros especialistas agem em conjunto. O que se busca é aliviar os sintomas e reintegrar o paciente às suas atividades habituais.
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